terça-feira, 14 de novembro de 2023

Governo Tarcísio de Freitas Reafirma 'Tolerância Zero' Diante de Possível Nova Greve Unificada em São Paulo


O governo liderado por Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos em São Paulo, anunciou sua decisão de adotar novamente uma postura de "tolerância zero" diante de uma possível nova greve unificada, envolvendo manifestantes dos setores de Metrô, CPTM, Sabesp e outras instituições, marcada para o dia 28 de novembro.

Estratégia do Governador de São Paulo

A estratégia prevê a confrontação por meio de ações judiciais e discursos públicos, uma abordagem que, segundo avaliação do governo, mostrou-se eficaz em outubro. Na ocasião, a aplicação de multas substanciais desarticulou sindicatos e transmitiu à população a ideia de que a greve tinha motivações ligadas a divergências de natureza política.

Integrantes da administração destacam que, durante a greve de outubro, representantes sindicais buscaram soluções negociadas, enquanto outras lideranças grevistas encorajavam a continuidade do movimento. A falta de coesão entre os manifestantes foi interpretada como um sinal de desarticulação interna, atribuída às ações do governo estadual.

O governo Tarcísio acionou a Justiça, pleiteando o aumento das multas para os sindicatos, elevando-as para R$ 2 milhões, sob a justificativa de abusividade da greve e desrespeito ao plano de funcionamento mínimo das linhas de Metrô durante a paralisação.


Durante entrevistas e comunicados ao longo dos dias, o governador reiterou que a greve é considerada ilegal e abusiva, argumentando que ela não envolve demandas trabalhistas, mas sim discordâncias com a agenda de privatizações da administração.


Por outro lado, os sindicatos sustentam que os trabalhadores protestam para preservar a natureza pública e a qualidade dos serviços. Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, compartilhou em suas redes sociais que a greve unificada está sendo discutida por representantes dos trabalhadores de diversos setores, incluindo Metrô, CPTM, Sabesp, Apeoesp (professores da rede estadual), instituições de saúde pública (SindSaúde), Centro Paulo Souza e Fundação Casa.

Carregando comentários

0 comentários