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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

PSDB quer pegar carona nos protestos


O PSDB quer pegar carona nas manifestações contra o governo, marcadas para o próximo dia 16, e vai fazer uma campanha de filiação. De acordo com a Folha de S.Paulo, a ideia é fazer um ato na sexta-feira (14), focado na juventude como uma prévia da convocação que o partido faz para as pessoas irem às ruas.
Na semana passada, líderes tucanos fizeram um apelo aos brasileiros para que compareçam nas manifestações e peçam novas eleições.
"Enquanto nosso principal adversário, o PT, se esconde da sociedade brasileira, nós vamos conversar com a sociedade. É hora de haver um encontro entre a insatisfação generalizada no país e a política representativa até para que possa haver um desfecho adequado para essa gravíssima crise que o Brasil está mergulhado e um desfecho que respeite as regras constitucionais", disse o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG).
Embora o partido faça apelo para que a população vá às ruas, o senador ainda não sabe se comparecerá aos protestos. Ele não esteve presente nos últimos por temer ser pessoalmente associado ao movimento. À Folha, o deputado Otávio Leite (RJ) disse que proposta do partido é não dar margem a especulação de que estão partidarizando o ato.
O partido também teme ser associado a qualquer tentativa de golpe. Na semana passada, ao convocar a população, as lideranças tucanas evitaram usar o termo impeachment.
Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff rechaçou a atitude dos que colocam os interesses partidários antes dos do País.
"O Brasil precisa, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, no que serve à população, à nação, e só depois em seus partidos e em seus projetos pessoais."
Em seguida, ela disse que "ninguém que pensa no povo brasileiro deve aceitar a teoria de que: "eu não gosto do governo, então vou enfraquecer 'ele', a teoria do quanto pior, melhor. Melhor pra quem?”.

Fonte: Brasil Post
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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Eduardo Cunha é acusado de receber 5 milhões em propina


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou na manhã desta sexta-feira (17) o rompimento definitivo com o governo da presidente Dilma Rousseff.
— Eu, formalmente, a partir de hoje estou rompido com o governo. Saibam que o presidente da Câmara a partir de hoje está rompido com o governo.
O anúncio acontece um dia após a divulgação da delação de Júlio Camargo em que o lobista afirma ter sido pressionado por Cunha para fazer um pagamento de US$ 5 milhões ao deputado.
Júlio Camargo está preso em Curitiba (PR), onde presta depoimentos a investigadores da Operação Lava Jato. Cunha, porém, chamou a responsabilidade de rompimento com o governo para si e isentou o PMDB, principal partido da base aliada.
— Eu vou, como político, como deputado do PMDB, e não como presidente da Câmara romper com o governo. Eu vou pregar no congresso do PMDB em setembro que o PMDB rompa com o governo.
Ainda sobre Julio Camargo, delator que o citou, Cunha disparou: "Você acha que eu vou acreditar num pilantra que fala quatro vezes uma coisa e depois na quinta fala outra coisa?". Em seguida, chamou o delator de "bandido, réu confesso e lobista" e avisou que não vai pautar a vida politica dele baseada em depoimentos de bandidos.
— Eu vou tentar que meu partido vá para a oposição.
O presidente da Câmara também atacou o juiz Sérgio Moro, que conduz os desdobramentos da Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba (PR): "Sérgio Moro atuou ontem com aquilo que ele não tinha competência para atuar".
Após a divulgação da delação de Camargo, Cunha se encontrou com o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, para tratar do assunto. O presidente da Câmara afirmou hoje que já anunciou sua decisão ao vice-presidente.
— Ele respeita a minha posição. Eu não tenho rompimento com o presidente Temer.
Cunha disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, juntamente com o governo está orquestrando essa operação para tentar enfraquecê-lo.
Na quinta-feira (16), durante um café da manhã com jornalistas, Cunha defendeu o fim da aliança entre PMDB e o PT, mas poupou críticas à Dilma.
No mesmo encontro, o parlamentar revelou que o rompimento poderia acontecer antes de 2018, quando o PMDB lançará candidato próprio à Presidência da República. Cunha já é investigado pelo MPF (Ministério Público Federal) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, identificado na Lava Jato.
O vazamento da delação de Camargo aconteceu na véspera do pronunciamento de Cunha na cadeia nacional de rádio e TV, programado para esta sexta às 20h25. O presidente da Câmara apresentará um balanço do primeiro semestre à frente da Casa.

Do R7
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